"baseado em experiências errantes de colaboradores de ambos os sexos"

quinta-feira, 30 de junho de 2011

MACHISMO

Outro dia conversando com uma amiga sobre o desenrolar de uma relação e de todas as "regras" que se deve seguir para a boa convivência em um relacionamento, cheguei à conclusão de que o principal foco do machismo que assola a sociedade se desenvolve principalmente dentro das relações conjugais. Mas isso não é exatamente uma novidade. No entanto eu entendo que com o crescimento do espaço ocupado pela mulher dentro da sociedade, no mercado de trabalho e nos lares, as relações conjugais também sofreriam modificações.
O que pode ser observado facilmente em muitos relacionamentos é a submissão que a mulher sofre em relação ao homem, muitas vezes de maneira violenta. Quem é que nunca ouviu pelo menos dizer que uma parente, vizinha ou amiga foi espancada pelo namorado ou marido?
No meio do nosso papo perguntei se o namorado dela a proibia de sair com determinadas roupas ou freqüentar determinados lugares. A resposta como eu temia foi afirmativa. Logo me coloquei a pensar: como as mulheres que a primeira vista são tão independentes, batalham no mercado de trabalho por um lugar ao sol, por condições e salários iguais aos dos homens se submetem a eles quando chegam em casa?
Agora falando sério, já passamos da hora em que os direitos deveriam ser iguais, na sociedade ou dentro de casa, e as mulheres deveriam ocupar o espaço que é seu por direito. Nada de maridos autoritários ou namorados super ciumentos nem mesmo patrões que confundem feminilidade com fragilidade e ignorância.
Relacionamentos conjugais ou qualquer outra relação, familiar ou não, devem ser de caráter anarquista, ou seja, “ninguém manda em ninguém”, porque assim como a sociedade parte para uma nova era de cooperativismo, as relações familiares deveriam acompanhá-la e os espaços de cada individuo devem ser respeitados independente do sexo.